Qual a diferença entre lixão e aterro sanitário?

Lixão

Olá pessoal, hoje estamos aqui para falar a respeito dos

lixões e aterros sanitários que temos espalhados ao redor

do mundo. Eles com certeza são bem diferentes entre si,

por isso para entender um pouco melhor assista a esse

vídeo a respeito de suas divergências:

Atualmente o Brasil conta com 2.906 lixões e cerca de

1.700 aterros sanitários. Números com certeza muito

preocupantes, afinal os aterros sanitários são onde o solo

é preparado para que o lixo não prejudique o meio

ambiente e estes estão presentes em menor número.

Além disso, Brasília ostenta um título difícil de se

orgulhar: o de ter o maior lixão a céu aberto da América

Latina.

Aterro sanitário

Infelizmente por falta de recursos, principalmente por

falta de dinheiro, não podemos ter aterros sanitários em

todo o país causando muitos problemas. Como o

aumento da possibilidade de contaminação do solo e da

água através da infiltração do chorume (líquido que

contém componentes tóxicos) que se ocorrer, poderá

resultar na poluição de poços, alimentando endemias e

desenvolvendo surtos epidêmicos. A decomposição dos

resíduos gera esse chorume (extremamente poluente) e

gás (principalmente o metano) que também polui e é 20

vezes pior para o clima da Terra do que o gás carbônico.

Além do chorume, há muitas consequências

socioambientais negativas dos lixões e dos aterros

inadequados. Os lixões onde os resíduos são lançados a

céu aberto sem nenhum tipo de tratamento, acarretam

problemas de saúde pública, como proliferação de

vetores de doenças, geração de maus odores, poluição do

ar e principalmente, a poluição do solo e das águas

superficiais e subterrâneas, assim como os aterros

inadequados.

Desenho feito por uma das integrantes retratando a realidade dos lixões.

Hoje, em Porto alegre os resíduos sólidos domiciliares

passam pela Estação de Transbordo da Lomba do

Pinheiro e de lá são transportados para a Companhia

Riograndense de Valorização de Resíduos, aterro sanitário

privado, no km 181 da BR-290, 

município de Minas do Leão, distante 105 Km de Porto

Alegre. Apenas nesse município foram mapeados mais de

400 depósitos clandestinos de lixo, que permanecem

apesar de muitas reclamações, assim como um lixão que

existe a cerca de 30 anos perto do estádio do Grêmio.

Felizmente há instituições como o Ecoponto que é um

projeto de pontos de entrega voluntária de materiais

inservíveis, que não servem mais, como entulho da

construção civil e objetos volumosos. Essa é uma solução

para acabar com o despejo desses materiais em vias

públicas, rios e terrenos baldios, que acabam por gerar

problemas de enchentes, saúde pública e oneram o

orçamento municipal. O Ecoponto têm ainda um Posto de

Entrega de Óleo de Fritura (PEOF) e um Posto de Entrega

Voluntária (PEV) para materiais destinados à coleta

seletiva.

O DMLU é uma dessas outras instituições que ajudam

com esses problemas. Ele atua em programas voltados

para a periferia, prestando Assessoria Comunitária, e

prestando o seu serviço de Assessoria Socioambiental

(SASA) nas escolas de Ensino fundamental. Assim como

esses projetos nós alunas do Colégio Anchieta, visando

um mundo melhor, tivemos a ideia de duas propostas

diferentes de como acabar com os lixões. A primeira seria

a criação de mais aterros sanitários e a segunda seria

reciclar mais o lixo. Junto com a segunda ideia, pensamos

sobre embalagens recicláveis ou reutilizáveis, como no

projeto ecológico feito pela Bárbara Amorim, que vai

estar no TEDx realizado pela nossa escola. O projeto dela

consiste na reutilização dos sacos de papel utilizados para

envolver o cimento, na produção de blocos ecológicos.

N.A.: A palestra acontecerá no dia 23 de Junho*, e quando a

palestra da Bárbara estiver disponível iremos postar o

link, para que vocês possam conferir ; )

Espero que tenham gostado de se informar melhor sobre o assunto!!!

Nos vemos logo!!! ;*

*coloquei Julho sem querer :|